Daniel Goraieb consolida o departamento de branding da Onlime com contratações e ampliação do mercado nacional e internacional. “Antes fadadas ao fracasso, muitas agências precisaram se reinventar após o boom do marketing digital.”_
O sócio fundador e gestor de marcas da Onlime Comunicação, Daniel Goraieb, tem mais de 15 anos de mercado de publicidade e já entendeu que construir marcas genuinamente fortes são o caminho para a consolidação das empresas no mercado. “Não é uma novidade, estamos voltando às origens depois do boom digital. Assim como fazer brainstorm, sentamos na mesa para construir marcas fortes. Nada mais old school e nada mais eficaz”, relata.
A reinvenção dentro da agência está no investimento para o setor, que acumula novas contratações, inclusive ida para nova sede, e passos mais altos para o cenário internacional. “Nosso market share com branding é o maior dentro da empresa. As empresas atuais entenderam o sentido que devem seguir”, comenta Daniel.
De acordo com ele, as redes sociais não são algo descartável ou inimigas e, sim, análogas ao branding, sendo qualquer fermenta de comunicação subordinada à gestão de marca primordial. “Porém, vimos no digital uma profusão de discursos desalinhados e ansiosos por conversão. É uma mídia inchada. Essa ferramenta não pode expressar diferentes personalidades.”, completa Daniel que acredita e oferece um trabalho de integrado.
_“Fazemos o que agências dos anos 90 já faziam: construir referências nas vidas dos consumidores por meio de um trabalho genuíno de análise do cliente. E, mais do que isso, construindo cultura interna para garantir a perenidade da marca.”_
O publicitário carioca desponta como destaque no assunto em Ribeirão Preto, uma das regiões mais ricas do interior de São Paulo, e acumula mais de 200 marcas criadas com sua equipe. No case da agência estão os trabalhos de branding da Mineiro *citar valor, por link e demais cases*. Nos Estados Unidos, neste mês, junto com seu socio Tony Ricci, ele acaba de apresentar um trabalho de personal branding a um dos maiores investidores do cenário global.
_“Fazer propostas de impacto comercial já não fidelizam consumidores, essas são ferramentas complementares do branding, inclusive. Estamos, todos, cada vez mais conectados com o que uma empresa, um produto, uma pessoa é e não o que ela vende”, defende Daniel._
Arquétipos, Golden Circle, todas essas ferramentas auxiliam na análise profunda da empresa. Quase uma sessão de terapia. “Uma marca não é apenas o que ela desenha como seu objetivo, ali dentro dos escritórios entre seus diretores. Ela precisa mergulhar no autoconhecimento de forma genuína para seu público e outros stakeholders a vejam com honestidade, sempre.”

Segundo o empresário, as pessoas já sabem o que querem consumir: memórias, experiências, reconhecimento. Ele completa: não são somente as marcas conhecidas em seu trabalho de branding como Nike, Porshe
, Mercedez e Coca-Cola que podem lançar mão de um trabalho de branding ou rebranding. “Qualquer marca que nasce vende algo para alguém. Esse alguém quer ter no produto uma parte da comunicação de si mesmo com sociedade. Seja um sorvete, seja um tennis da moda que gera milhões em vendas”, completa.
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